Conquistar o tão sonhado espaço no mercado de trabalho é mais que um desafio para o jovem jornalista que está saindo da Faculdade: é uma corrida para conseguir uma colocação no mínimo razoável e que esteja perto daquilo para o qual você se preparou durante quatro anos.
O mercado de trabalho oferece inúmeras oportunidades; o que falta muitas vezes são profissionais capacitados para assumir o cargo. Isso significa que fazer um curso universitário apenas não é garantia de trabalho. O profissional tem que estar atento às mudanças e construir novos conhecimentos a cada dia, dentro e fora dos centros acadêmicos. Para se destacar, o profissional tem de ser bom na teoria e também na prática, porque a graduação facilita o egresso entrar no mercado, mas não garante a permanência.
A concorrência para os milhares de novatos que saem das universidades todos os anos resulta, para muitos, em frustração por não conseguirem entrar no mercado. Já para outros resulta em desafios, porque estes se detêm a encontrar alternativas dentro da profissão. Há também os que se esforçam e se aventuram por outro caminho, o do jornalismo empresarial. Na verdade, hoje, essa é uma das alternativas para os jovens formandos que estão saindo das universidades.
Buscar outras possibilidades é reconhecer que o jornalismo de batente já não é o único meio de se fazer jornalismo. O jovem comunicador social precisa ir além das redações. Hoje, é necessário ampliar as perspectivas para os diversos campos da comunicação, como por exemplo, atuar nas organizações. O profissional pode optar, também, por abrir sua própria empresa, e pode se dar muito bem nisso.
A comunicação empresarial está mudando o perfil das empresas. As organizações necessitam se comunicar e o jornalista é o responsável por essa mudança. O objetivo deste profissional na organização não é apenas fazer o marketing, mas comunicar suas ações dentro da sociedade e junto ao público interno.
O jornalista de hoje tem um campo muito mais vasto do que simplesmente atuar dentro de emissoras de rádio ou de TV. O mercado tem outras opções e o jornalista precisa apenas reconhecer isso. Então, olho ao futuro.
